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sábado, 29 de janeiro de 2011

Documentário: "Earthlings" Legendado

"Earthlings" ("Terráqueos", em português) é um documentário estadunidense de 2005, escrito, produzido e dirigido por Shaun Monson e co-produzido por Persia White.

O filme mostra como funcionam as fazendas industriais e relata a dependência da humanidade sobre os animais para obter alimentação, vestuário e diversão, além do uso em experimentos científicos. Compara o especismo da espécie humana com outras relações de dominação, como o racismo e o sexismo. Clique aqui para assistir.

BIG BROTHER BRASIL: Um desserviço da TV à educação.

ASSISTA TAMBÉM: BBB da Natureza
Documentário legendado: The Corporation
A nebulosa história da Rede Globo de TV, AQUI
FILMES: AQUI

Mais uma do Veríssimo. Essa, infelizmente, não é humorística como tantas, mas, genial como todas.

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa "distinta" Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos "heróis", como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE... Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um "zoológico humano divertido" . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. *

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Revista Pesquisa FAPESP edição 179

Editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), a revista Pesquisa FAPESP foi lançada em outubro de 1999. O objetivo básico da publicação é difundir e valorizar os resultados da produção científica e tecnológica brasileira, da qual a FAPESP é uma das mais importantes agências de fomento.
Trata-se da única publicação jornalística do país especializada no segmento de ciência e tecnologia que tem por foco primordial a produção científica nacional, apesar de cobrir pontualmente as novidades internacionais. Por isso, a revista funciona como um pólo de contato e reconhecimento contínuo dos pesquisadores brasileiros e como referência indispensável para as editorias de ciência e tecnologia dos veículos de comunicação nacionais. LEIA MAIS>>

Índice completo da edição 179 - Janeiro 2011
Carta da Editora
O equilíbrio necessário
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Entrevista
Maílson da Nóbrega: O economista tranquilo
Ex-ministro da Fazenda lança sua autobiografia com os bastidores do poder político nacional
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Memória
Gonçalves Dias, etnógrafo
Maior poeta do Romantismo brasileiro pesquisou, escreveu e coletou material sobre índios
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Ciência 
Capa :: Mil dias que valem uma vida
Introdução de outros alimentos durante a amamentação altera o paladar e aumenta o risco de obesidade
Saúde 
Coração sufocado
Responsável por alterações cardíacas, apneia pode ter diagnóstico sanguíneo
Geologia
Ilhas de savana
Manchas de cerrado surgiram sobre leitos de antigos rios da Amazônia
Astrofísica
Na rota segura
Simulação explica por que a Terra não colidiu com o Sol
Imunologia
Lanterna microscópica Marcação de células permite conhecer como ocorre a seleção dos anticorpos mais eficazes
Evolução
Buenos días, cangurus
Os parentes mais antigos dos marsupiais australianos podem ter vivido na América do Sul
 Humanidades

Sociologia
Fé na modernidade e pé na tábua
A polêmica relação que o Brasil criou com o automóvel
História
O paraíso religioso holandês
A liberdade dos judeus no Brasil de Nassau
Educação
Sonoridades Escolares
Ensino de música volta a ser obrigatório
 
...e mais:  Política de C & T    Tecnologia     

sábado, 22 de janeiro de 2011

Todos pela educação: Vitor Henrique Paro

"O que mais me magoa é ver em cada uma dessas crianças pobres, um Beethoven assassinado"
Antoine de Saint-Exupéry     
    
Clique aqui para ver o currículo e as publicações do autor.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vermelho como o céu Cristiano Bortone 2006

“Não temos mais medo. Com os olhos vendados, somos invencíveis.”
 
Já de início, a produção italiana de 2006 “Vermelho como o Céu”, reconhecido em festivais como os de Durban, Flanders, Hamburgo, Hamadã, Montreal, Palm Beach, Sidney e, eleito o melhor filme pelo júri popular da 30ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, nos informa tratar-se de uma história baseada em fatos reais (baseada na vida de Mirco Mencacci, um dos mais talentosos editores de som da indústria cinematográfica italiana).

Entretanto, os fatos que ouvimos no decorrer de seus curtos 96 minutos são tão encantadores, diria mais, fantasiosos – creio que esta mais que “superação” seja a palavra síntese da obra – que em alguns momentos nos questionamos até que ponto aquilo pode ter acontecido “de verdade” ou se não passa de parte de alguma fábula imaginada por aquelas mentes tão sonhadoras, orquestradas com sensibilidade e amor por ele: Mirco Barelli, o jovem protagonista de 10 anos.

O filme se passa em 1970, inicialmente na cidadezinha de Pontedera, região da Toscana na Itália – com aquelas paisagens belíssimas em pleno verão -, onde Mirco, apaixonado por cinema (paixão esta aparentemente compartilhada por seu pai), mora com seus pais. Encantado com o rifle de seu pai, como daqueles cowboys dos filmes que tanto gosta, o menino acaba por sofrer um terrível acidente e acaba praticamente cego, passando a enxergar apenas sombras nada nítidas. A partir daí, é transferido para o Instituto Cassoni em Gênova, específico para meninos que sofrem de deficiência visual, pois de acordo com as leis italianas da época ele não poderia mais estudar nas escolas ditas “normais”, ficando, assim, bem longe de seus pais. Neste ponto, o filme começa a tocar numa ferida social e política profunda: a segregação. E mais, levanta questionamentos chaves como o que é a normalidade afinal, explicitados nas discussões incisivas travadas entre o amargo e ressentido diretor do Instituto, também cego, mas cheio de preconceitos em relação a capacidade dos próprios deficientes visuais (segundo ele impossibilitados de exercerem seu pleno direito a liberdade), e Don Giulio, o padre mais jovem. E, ao longo do filme o que esses garotos cegos vão fazer é nos mostrar (e não provar, essa é a grande sacada do filme, a naturalidade, a não necessidade de ficar o tempo todo provando que eles são normais) que são, antes de tudo, garotos, cheios de vida e sonhos, alegres e muito travessos, diga-se de passagem, independentemente de suas condições físicas.

“Rosso Como il Cielo”, título original em italiano claro, é, indubitavelmente, um filme tocante: sensível, poético e repleto de lirismo, e sem ser apelativo, crédito ao diretor. Cristiano Bortone opta pela simplicidade, a naturalidade e a alegria ao invés de apenas, e sem o mínimo senso de ética, explorar a deficiência visual desses garotos incríveis em prol de uma dramaticidade forçada. O filme é sim emocionante, disto não resta dúvida (temos as lágrimas em diversas passagens como prova), mas não só nos momentos de maior potencial dramático (lindíssimos, profundos) em que vemos Mirco descobrir com Felice, Francesca e Don Giulio, novos mundos, representados pela “descoberta” (e não é exagero dizê-la) dos quatro outros sentidos, destacadamente o tato (o marrom áspero como a casca de uma árvore, na linda cena em que Mirco fala das cores à Felice) e a audição (a história gravada que apresenta a Don Giulio como trabalho nada convencional sobre as quatro estações, intitulada “A chuva termina, o sol aparece”), como também nas cenas mais simples em que sequer lembramos de sua digamos assim “condição”: Mirco levando Francesca na garupa da bicicleta até o cinema; os garotos que zombam da irmã do carismático Felice durante o banho; os meninos e Francesca indo ao cinema escondidos e se divertindo com a risada peculiar de outro espectador; a descoberta do primeiro amor, puro e inocente, entre Mirco e a linda Francesca; a criatividade dos garotos na construção coletiva das tocantes fábulas sonorizadas, em que até Valério, o “antipático” e briguento (quem nunca estudou com algum garoto assim no primário) acaba se rendendo, e é nesse sentido, que nos faz lembrar um clássico do cinema italiano de 1989, eternizado na memória de qualquer pessoa que o tenha visto, “Cinema Paradiso”, de Giuseppe Tornatore. LEIA MAIS>>
    
 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Vídeos sobre a polêmica Usina Hidrelétrica de Belo Monte - Pará

Belo Monte é um projeto de construção de uma usina hidrelétrica previsto para ser implementado em um trecho de 100 quilômetros no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará. Sua potência instalada será de 11.233 MW, o que fará dela a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira, visto que a Usina Hidrelétrica de Itaipu está localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai.     Leia mais>>
Assista abaixo as diferentes posições sobre o empreendimento e tire suas conclusões.
ACESSE  AQUI  O  RELATÓRIO  DE  IMPACTO  AMBIENTAL  DA  OBRA E AQUI PARA VER NOTÍCIAS ATUAIS.
     Defendendo os Rios da Amazônia -  Parte 01
     Produzido por: Xingu vivo para sempre.

Assista também:   Parte 02  

Vídeo institucional/Planalto - Belo Monte



Reportagem local TV RBA - Belo Monte parte 01

Assista também:    Parte 02            Parte 03             Parte 04            Parte 05
NOVO!! Veja também: Alguns numeros sobre Belo Monte e 3 vídeos que esclarecem: A realidade não é uma novelinha.  Clique AQUI>>

RSA Animate - A surpreendente verdade sobre o que nos motiva

Versão com legendas em português da excelente palestra de Daniel H. Pink sobre seu livro "DRIVE - The surprising truth about what motivates us".
      

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Entrevista com o Professor Mário Sérgio Cortela  (PUC de SP) sobre Poder e Competência.

sábado, 8 de janeiro de 2011

RSA Animar - Mudando Paradigmas da Educação

O vídeo abaixo resume, em 11 minutos, um novo e interessante paradigma sobre a educação. É pouco provável no entanto, que ele tenha impacto a curto prazo no Brasil. Clique aqui e entenda porque!

       

Aqui, a palestra com Sir Ken Robinson - Mudando Paradigmas, que deu origem a animação acima.

Sir Ken Robinson, PhD, é um líder reconhecido internacionalmente no desenvolvimento da criatividade, inovação e recursos humanos. Ele tem trabalhado com os governos na Europa, Ásia e EUA, com agências internacionais, empresas Fortune 500, e alguns dos líderes mundiais em organizações culturais.Leia mais>>
Professor VIRTUAL de Adm. Pública informa: Municípios recebem recursos para creches e quadras...: "Itapevi foi contemplada, no grupo I ASCOM-FNDE (Brasília) – Já foram selecionados os primeiros municípios que receberão recursos do ..."

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Crianças vêem, crianças fazem.

     
A pressão coletiva que Emile Durkheim chamou de coerção social, se trata de um fenômeno capaz de até inconscientemente, nos forçar à adoção de determinadas idéias e comportamentos. Por advir do grupo social, esta força também acaba por atingir as crianças. Mas a elas a coerção atinge de maneira mais proporcional ao seu universo social (menor mais específico e quase limitado à família e a escola). Os "ensinamentos" formais, discursos ou "sermões", neste contexto, exercem mais influência do que os exemplos na constituição ética e moral? O que é currículo oculto?  Na ausência da família, quem assume a oferta de exemplos? Os maus exemplos podem ser educativos? As novas tecnologias são aliadas da educação? O que significa "mediação" neste processo?
Veja também: Marta Kohl - Vygotsky parte 1, AQUI e parte 2 AQUI
Conheça todo o conteúdo do Blog, AQUI

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mestrado em Matemática 2011 - SBM

Pós-graduação stricto sensu para aprimoramento da formação profissional de professores da educação básica.Abertas as inscrições!
Programa semipresencial, com bolsas CAPES para professores em exercício na rede pública.
Edital           Instituições Associadas             Normas Acadêmicas

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A quem cabe ensinar?

Enviado por luisnassif, seg, 03/01/2011

Autor: Sonia Aranha

Quando me deparo com farta manifestação (aqui) de jovens no twitter que ignoram por completo a nossa Constituição , não reconhecem uma autoridade, não sabem sequer o significado de crime de Segurança Nacional, confundindo espaço público com o privado e por isso desabafando de forma absolutamente displicente, longe de qualquer constrangimento, o desejo reacionário de ver a Presidenta Dilma Rousseff , eleita de forma democrática pela maioria do povo brasileiro, assassinada por um atirador de elite, além de ser sacudida pela indignação também o sou pela indagação a respeito das causas que conduzem jovens a tão virulenta atitude.
Por que nossa sociedade está produzindo, cada dia mais, jovens intolerantes a diferença e reagindo violentamente ao Estado democrático (não respeitando a soberania do resultado das eleições) se em quaisquer escolas (públicas ou privadas) , destacado no Regimento Escolar, há um objetivo a ser alcançado : contribuir com a formação de cidadãos que utilizando dos conhecimentos adquiridos,analisem crítica e criativamente a realidade, participando dela de maneira coerente com os princípios democráticos ?  leia mais>>

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