Atores principais: Shailene Woodley (Hazel Grace) e Ansel
Elgort (Augustus Waters)
Romance, drama Ano: 2014
Direção: Josh Boone Duração: 2h5min
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da
medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver
mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do
diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama
Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a
Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das
páginas em branco de suas vidas.
Aguardo ansiosamente pela adaptação de “A culpa é das
estrelas” desde que li o livro – e me enchi de lágrimas e sorrisos
do início ao fim. Eu soube que iria gostar do que veria no cinema, que iria
me apaixonar ainda mais pelos personagens e que sim, iria chorar com o final.
Só que eu não imaginei que minha garganta se fecharia e meus olhos se encheriam
de lágrimas desde as primeiras cenas; também não pensei que eu sairia do cinema
tão feliz, tão realizada e de alma lavada, por ver que o filme pôde traduzir a
alma do livro de forma bastante fiel e transmitir sentimentos tão profundos,
quase da mesma forma que as palavras.
John Green só pode ser alguém de outro planeta
para escrever uma história tão perfeita; é claro que já conhecia todo o enredo,
mas vê-lo novamente, criando vida e ganhando rostos, cenários e cores foi
espetacular. Creio que deva ter sido emocionante para todos os leitores – e
para aqueles que não leram o livro também, pois a história foi muito bem
explicada no filme, não deixando espaços em branco.
Na verdade, a primeira resenha que fiz desse filme,
consistia em repetir 350 vezes a palavra “Lindo”, mais 350 “Assistam”.
Mas achei que ia ficar sem graça, então coloquei tudo pra fora aqui, e vou ter
que falar em tópicos. Não vou falar sobre a história, pois creio que vocês já
conheçam (se
não, leiam aqui a resenha do livro!), e vou me ater, aqui, apenas ao que
senti ao assistir o filme.
Fidelidade ao livro: Não
imaginei que um dia veria um filme tão fiel ao livro, e fiquei muito, MUITO
feliz de ver que isso aconteceu com ACEDE. É claro que a participação do John
nas filmagens ajudou nesse fato, e creio que isso foi uma das muitas coisas que
deixou os amantes do livro tão felizes. Inclusive, muitas das frases do livro
foram trazidas para o filme, em sua íntegra.
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