Quem me conhece sabe o quanto insisto no que chamo de "Agenda positiva" nas escolas. Como algo tão óbvio e simples, pode ser tão difícil de se adotar?
Entre tantos aspectos da cultura escolar, um é tristemente curioso: a maior parte da energia dispendida no cotidiano da maioria das instituições é dedicada a agenda negativa. Muito provável que um pai ou mãe, ao ser convocado a comparecer na escola, imediatamente imagina que há algo de errado relacionado com seu (sua) filha (o). Ao entregar o bilhete de convocação, a criança talvez até já "leve" umas broncas "por conta".
Estes pais pensam assim porque na maioria dos casos, as escolas alimentam essa cultura ao dar especial atenção a tal "agenda negativa".
Logo, a maioria dos jovens que se dedicam, que se aplicam e deveriam ser destaques, é sumariamente ignorada. Crianças e jovens que se tornam invisíveis ou, como ouvi um dia: "Eu sou um nada naquela escola".
Quando então, veremos prevalecer a lógica da positividade e do elogio? Quando veremos empenho em se chamar pais, não mais apenas aqueles dos alunos indisciplinados mas também e principalmente, os daqueles que esperam pelo estímulo do elogio, para um chá, uma foto e um registro em um livro especial?
Pois é: navegando encontrei esta postagem no blog da Aline Cardoso, com este texto abaixo e a indicação do vídeo que, embora de forma caricatural, nos faz lembrar da parcela de responsabidade nossa, no "clima" dos ambientes e estado de espírito dos que nos cercam.
Vale muito ver e compartilhar. Obrigado Aline!
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