Fonte: Canal do Ensino |
Nietzsche é um dos grandes mestres da suspeita, que denuncia a moralidade e a política moderna como transformação vulgarizada de antigos valores metafísicos e religiosos, numa conjuração subterrânea que conduz ao amesquinhamento das condições nas quais se desenvolve a vida social. Nesse sentido, ele é um dos mais intransigentes críticos do nivelamento e da massificação da humanidade. Para ele, isso era uma consequência funesta da extensão global da sociedade civil burguesa, tal como esta se configurou a partir da Revolução Industrial.
Para ele, filosofar é um ato que se enraíza na vida e um exercício de liberdade. O compromisso com a autenticidade da reflexão exige vigilância crítica permanente, que denuncia como impostura qualquer forma de mistificação intelectual. Por isso, Nietzsche não poupou de exame nenhum de nossos mais acalentados artigos de fé. O destino da cultura, o futuro do ser humano na história, sempre foi sua obsessiva preocupação. Por causa dela, submeteu à crítica todos os domínios vitais de nossa civilização ocidental: científicos, éticos, religiosos e políticos.
- A Filosofia na Época Trágica dos Gregos
- A Origem da Tragédia
- A Vontade de Poder
- Além do Bem e do Mal
- Assim Falou Zaratustra
- Aurora
- Cinco Prefácios para Cinco Livros Não Escritos
- Despojos de uma Tragédia
- Ecce Homo
- Genealogia da Moral
- Humano, demasiado humano
- O AntiCristo
- O Crepúsculo dos Ídolos
- A Gaia Ciência
- Da Minha Vida, Escritos Autobiográficos da Juventude (espanhol)
- Nietzsche contra Wagner (espanhol) (uma parte)
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