Brasília - O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje que o Ministério não vai mandar recolher o livro "Por uma Vida Melhor", distribuído nas escolas e que permite erros de concordância. "Já foi esclarecido que as pessoas que acusaram esse livro não tinham lido. Uma pena que as pessoas se manifestaram sem ter lido", afirmou Haddad, na Câmara dos Deputados.
Nele, os autores afirmam que o uso da língua popular - ainda que com seus erros gramaticais - é válido, permitindo frases como "nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe".
Esse livro, sobre o qual tantas mentes brilhantes despejaram esgoto puro, não existe. Inventaram um livro com o mesmo nome, com a mesma autora e imputaram a ele um conteúdo inexistente no livro original.
O livro massacrado não defendia a norma "inculta". Apenas seguia recomendações do Ministério da Educação, em vigor desde 1997, de não desprezar a fala popular. Era uma recomendação para que os jovens alfabetizados, que aprendem a falar corretamente, não desprezem pessoas do seu próprio meio, que não tiveram acesso à chamada norma culta.
Leia AQUI: O escândalo do livro que não existia e a escandalização do nada pela mídia. do blog Luis Nassif on line
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