A polêmica comédia "A Entrevista" estreou em alguns cinemas dos Estados Unidos e na internet. As exibições aconteceram depois de um ataque cibernético contra a Sony Pictures, estúdio responsável pelo filme, e de ameaças a salas de cinema que pretendiam colocá-lo em cartaz.
Veja o trailer abaixo, leia a reportagem da BBC sobre a polêmica e clique AQUI ou AQUI e na página, apenas
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A Entrevista (The Interview, 2014) - Trailer Estendido HD
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Inicialmente, a Sony cancelou a estreia do filme, que narra a história ficional de um plano mirabolante para matar o líder norte-coreano Kim Jong-un. Mas após críticas a favor da liberdade de expressão, vindas inclusive do presidente americano Barack Obama, o estúdio reconsiderou e alguns cinemas promoveram sessões à meia-noite para os interessados em assistir ao filme na tela grande.
Centenas de cinemas independentes em várias cidades dos
Estados Unidos se ofereceram para exibir o longa, depois que as grandes redes
decidiram não exibir devido às ameaças.
Lee Peterson, gerente do Cinema Village de Nova York, disse
à agência de notícias Reuters que exibir o filme é uma questão de princípios.
"Obviamente gostaríamos de ganhar dinheiro com o filme,
como gostaríamos com qualquer filme, mas é importante se manifestar pela
liberdade, liberdade de expressão, liberdade para assistir filmes", disse.
O longa também pode ser visto pela internet apenas nos
Estados Unidos, através do website do filme, YouTube e Google Play e pela
plataforma de vídeo do Xbox.
Ameaças
Depois de assistir o filme, as reações do público no Twitter
foram variadas.
Alguns, como Maximus Clean, Kira Craig, entre outros,
adoraram o longa. Alguns até afirmaram que assitir ao longa era exercer um
direito à liberdade de expressão.
Outros afirmaram que a polêmica toda não valeu a pena, pois
o filme não é tão bom, alguns chamaram de desperdício de dinheiro. Dan Field
chegou a afirmar no Twitter que a Sony não deveria ter lançado o filme, não por
causa da ameaça, mas porque o longa era "terrível".
A Sony Pictures tinha resolvido não lançar o filme depois de
sofrer um grande ataque cibernétrico em novembro, atribuído a um grupo de
hackers que se autodenomina GOP (Guardians of Peace - ou Guardiões da Paz, em
tradução livre).
Na semana passada o FBI informou que suas análises levam a
acreditar que a Coreia do Norte foi responsável pelo ataque. Mas, muitos
especialistas em segurança online questionam esta afirmação.
A Coreia do Norte negou que tenha realizado o ataque
cibernético contra a Sony Pictures.
O grupo de hackers também ameaçou realizar um ataque
terrorista contra os cinemas que exibissem o filme. Depois de muitos cinemas
cancelarem o lançamento, a Sony decidiu não lançar o longa.
Depois de muitas críticas, a Sony Pictures mudou de ideia. O
presidente da companhia, Michael Lynton, afirmou que a distribuição digital do
longa também poderia reverter os prejuízos causados pelo cancelamento.
"Era essencial para nosso estúdio lançar este filme,
especialmente depois do ataque contra o nosso negócio e nossos funcionários por
aqueles que queriam bloquear a liberdade de expressão".
"Escolhemos o caminho da distribuição digital primeiro
para alcançar o máximo de pessoas possível no dia da estréia e continuamos
procurando outros parceiros e plataformas para expandir o lançamento."
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